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Artigo do presidente nacional da OAB, Claudio Lamachia, na edição de sexta-feira (12), no jornal Zero Hora: A força da serenidade

15/10/2018 07:44h

O presidente nacional da OAB, Claudio Lamachia, teve artigo publica na edição da última sexta-feira (12), no jornal Zero Hora. Na publicaçao, o dirigente faz uma reflexão sobre o cenário político brasileiro. Confira o artigo na integra abaixo.

A força da serenidade - Claudio Lamachia - Presidente nacional da OAB

Em pouco mais de duas semanas, será definido o nome do novo presidente da República. Para o vencedor fica o compromisso de governar para todos os brasileiros, unindo a sociedade em torno de um objetivo único: o avanço socioeconômico e a pacificação social. É preciso, mais do que nunca, governar buscando o encontro de ideias, não o confronto. O momento é de união. Responsabilidade é palavra- chave e demonstração de maturidade democrática para governo e oposição.

O Brasil tem aguardado pelo novo eleito com muita expectativa. Espera-se que o próximo mandatário seja capaz de conduzir a um novo patamar um país que hoje se encontra em um estado de crise ética, moral e econômica.

Esse caminho terá de ser trilhado tendo a Constituição como bússola, resguardando o Estado democrático de direito, as instituições e a confiança depositada pelas cidadãs e cidadãos. O combate à crise não pode ser usado como justificativa para relativizações a esses bastiões democráticos.

Por isso, é também momento de renovar a esperança e a confiança nas instituições e preservar o regime democrático conquistado com tanto sacrifício. A democracia é justamente o que garante o direito de cada um expressar sua opinião.

Os desafios serão enormes e é fundamental que cada um de nós tenha consciência de seu papel. É imprescindível que a ponderação, o equilíbrio e temperança sejam a tônica das relações políticas e sociais. O conflito não interessa a ninguém.

São preocupantes as notícias de violência que se espalham pelo país, bem como a disseminação de notícias falsas. Inaceitáveis os extremismos, sejam eles de esquerda ou de direita. Não é tolerável que movimentos políticos sejam patrocinadores do ódio, da mentira e da intolerância.

O povo renovou significativa parcela do Legislativo, mas a responsabilidade não termina com o voto. É o momento de fiscalizar e cobrar coerência dos eleitos. A participação ativa do cidadão é ingrediente básico para aprofundarmos as raízes de nossa democracia e dos valores tão bem expressos em nossa Constituição.

15/10/2018 07:44h



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