Após mobilização da OAB/RS e da ACRIERGS, a direção do Foro Central da Comarca de Porto Alegre informou, através de ofício, que será instalado na entrada do foro criminal (Prédio I) um portal detector de metais para acesso exclusivo da advocacia, a fim de agilizar o acesso dos profissionais ao prédio.

“Estamos em permanente busca de melhores condições de trabalho aos advogados e às advogadas criminalistas, sem abrir mão da imprescindível segurança de todos”, disse o presidente da OAB gaúcha, Leonardo Lamachia.

A mudança ocorre após Lamachia realizar uma reunião, no dia 17 de março, com a diretora do local, Alessandra Bertoluci, visando encontrar soluções para os problemas que advogados e advogadas estavam enfrentando no acesso aos prédios do Foro. À época, também participaram do encontro a conselheira estadual da OAB/RS Ana Lúcia Santos da Motta e a conselheira da Acriergs Thaís Felix, além do presidente da Associação dos Advogados Criminalistas do Rio Grande do Sul (Acriergs) e da Comissão Especial de Políticas Criminais e Segurança Pública da Ordem gaúcha (CEPCSP), Ivan Pareta.

De acordo com Pareta, os relatos da advocacia criminalista foram fundamentais para que a OAB/RS e a Acriergs se posicionassem sobre o assunto. “Ouvimos relatos de uma forma de tratamento não ideal para com os advogados, gerando algum tipo de constrangimento. Em razão disso, realizamos uma reunião para defender os interesses da advocacia, garantindo o pleno exercício da nossa profissão”, comentou.

Reunião com a direção do Foro foi fundamental

De acordo com Leonardo Lamachia, a reunião do dia 17 de março foi de extrema importância para que o pleito da advocacia criminalista fosse atendido. “Nossa pauta principal foi a revista pela qual os advogados e as advogadas passam na entrada dos prédios. Os relatos que recebemos é de que, na chegada das dependências dos prédios do Foro, os colegas encontravam muitas dificuldades, desde a identificação até a revista. Por isso, fiz questão de realizar a reunião, junto com representantes da Acriergs, para encontrarmos soluções”, salientou Lamachia.