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31.12.2012 13:07
Artigo do presidente da OAB/RS: O início e o fim dos ciclos
31/12/2012 13:07
http://bit.ly/YG470M
O artigo "O início e o fim dos ciclos", do presidente da Ordem gaúcha, Claudio Lamachia, foi publicado na edição desta segunda-feira do jornal Correio do Povo.
O início e o fim dos ciclos
Claudio Lamachia, presidente da OAB/RS
Finais de ano são destinados a um balanço das ações que desenvolvemos ao longo dos últimos 12 meses. Muitas vezes é, também, o momento do fim e do início de ciclos. Esse é o caso da advocacia – gaúcha e brasileira. Encerramos aqui um ciclo de seis anos, onde conquistamos muito no plano corporativo e institucional.
Adquirimos uma linda sede própria ainda na primeira gestão, defendemos aguerridamente as prerrogativas profissionais, investimos nas subseções, construímos mais de 20 novas sedes no Interior, aparelhamos 260 salas em todo o Estado com o que de mais moderno a tecnologia pode oferecer, valorizamos os advogados da Capital e do Interior e resgatamos o orgulho da nossa classe.
Quebramos alguns paradigmas com a proposição de diversos projetos de lei de interesse direto da advocacia, e também alcançamos conquistas importantíssimas para os profissionais, como: os 30 dias de férias; a retomada do atendimento forense no período da manhã, com atendimento exclusivo para advogados e estagiários; realizamos inúmeros Desagravos Públicos; combatemos o aviltamento da verba honorária; fomos ao encontro dos advogados do Interior; ouvimos os colegas e lutamos pela concretização de seus anseios.
Da mesma forma, procuramos não nos afastar daquela que é uma das mais importantes funções de nossa entidade, que é a de ser esteio da sociedade. De manter acesa a indignação contra a injustiça e buscar sempre a defesa do bem comum. Foi assim com os movimentos Agora Chega! e com a busca da melhoria nos serviços de saúde pública, que resultaram, inclusive, no cumprimento constitucional dos 12% destinados à saúde pelo Estado, a partir do próximo ano.
Ainda não conquistamos condições dignas aos apenados, o fim do calote institucional praticado pelos governos no pagamento de RPVs e precatórios, em que pese o ajuizamento de duas ações diretas de inconstitucionalidade junto ao STF, assim como não recuamos em momento algum no cumprimento de nossa função constitucional.
Essas atuações tiveram eco entre a classe, que, por duas vezes, apostou no nosso trabalho, dando continuidade ao projeto que desenvolvemos, além de aprovar de forma maciça – com 93% de satisfação — a nossa gestão. Mas, se tem algo que faz da Ordem uma entidade forte e respeitada é justamente lembrar do passado sem esquecer de mirar para o futuro. E, neste momento, nada mais adequado do que seguir em frente. É hora de novos e ambiciosos planos de crescimento.
É tempo de ampliar ainda mais a defesa das prerrogativas. É o momento da advocacia gaúcha se reafirmar como referência na defesa da sociedade. E tenho certeza que assim será. Isto porque a entidade estará em mãos preparadas, dignas da confiança e do respeito de toda a advocacia gaúcha.
Colegas que, a exemplo do que aconteceu nesses seis anos, também doarão seu tempo e seu trabalho por uma causa maior. Nesse final de ano e de gestão, posso, sim, afirmar que exerci com orgulho uma honrosa missão – a de presidente da OAB/RS – e isso me proporcionou incontáveis momentos de muita emoção, convívio fraterno e demonstrações de que vale a pena lutar por aquilo que acreditamos e, com a união da classe, concretizar sonhos em prol do bem comum.
O início e o fim dos ciclos
Claudio Lamachia, presidente da OAB/RS
Finais de ano são destinados a um balanço das ações que desenvolvemos ao longo dos últimos 12 meses. Muitas vezes é, também, o momento do fim e do início de ciclos. Esse é o caso da advocacia – gaúcha e brasileira. Encerramos aqui um ciclo de seis anos, onde conquistamos muito no plano corporativo e institucional.
Adquirimos uma linda sede própria ainda na primeira gestão, defendemos aguerridamente as prerrogativas profissionais, investimos nas subseções, construímos mais de 20 novas sedes no Interior, aparelhamos 260 salas em todo o Estado com o que de mais moderno a tecnologia pode oferecer, valorizamos os advogados da Capital e do Interior e resgatamos o orgulho da nossa classe.
Quebramos alguns paradigmas com a proposição de diversos projetos de lei de interesse direto da advocacia, e também alcançamos conquistas importantíssimas para os profissionais, como: os 30 dias de férias; a retomada do atendimento forense no período da manhã, com atendimento exclusivo para advogados e estagiários; realizamos inúmeros Desagravos Públicos; combatemos o aviltamento da verba honorária; fomos ao encontro dos advogados do Interior; ouvimos os colegas e lutamos pela concretização de seus anseios.
Da mesma forma, procuramos não nos afastar daquela que é uma das mais importantes funções de nossa entidade, que é a de ser esteio da sociedade. De manter acesa a indignação contra a injustiça e buscar sempre a defesa do bem comum. Foi assim com os movimentos Agora Chega! e com a busca da melhoria nos serviços de saúde pública, que resultaram, inclusive, no cumprimento constitucional dos 12% destinados à saúde pelo Estado, a partir do próximo ano.
Ainda não conquistamos condições dignas aos apenados, o fim do calote institucional praticado pelos governos no pagamento de RPVs e precatórios, em que pese o ajuizamento de duas ações diretas de inconstitucionalidade junto ao STF, assim como não recuamos em momento algum no cumprimento de nossa função constitucional.
Essas atuações tiveram eco entre a classe, que, por duas vezes, apostou no nosso trabalho, dando continuidade ao projeto que desenvolvemos, além de aprovar de forma maciça – com 93% de satisfação — a nossa gestão. Mas, se tem algo que faz da Ordem uma entidade forte e respeitada é justamente lembrar do passado sem esquecer de mirar para o futuro. E, neste momento, nada mais adequado do que seguir em frente. É hora de novos e ambiciosos planos de crescimento.
É tempo de ampliar ainda mais a defesa das prerrogativas. É o momento da advocacia gaúcha se reafirmar como referência na defesa da sociedade. E tenho certeza que assim será. Isto porque a entidade estará em mãos preparadas, dignas da confiança e do respeito de toda a advocacia gaúcha.
Colegas que, a exemplo do que aconteceu nesses seis anos, também doarão seu tempo e seu trabalho por uma causa maior. Nesse final de ano e de gestão, posso, sim, afirmar que exerci com orgulho uma honrosa missão – a de presidente da OAB/RS – e isso me proporcionou incontáveis momentos de muita emoção, convívio fraterno e demonstrações de que vale a pena lutar por aquilo que acreditamos e, com a união da classe, concretizar sonhos em prol do bem comum.
31/12/2012 13:07