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27.08.2010 10:57
Artigo: Pela defesa do Estado Democrático de Direito
27/08/2010 10:57
http://bit.ly/LCweta
Presidente da Ordem gaúcha lembra os 30 anos do atentado sofrido pela OAB/RJ, quando uma carta-bomba causou a morte da secretária da presidência da entidade, Dona Lyda Monteiro.
Lá se vão 30 anos que, ao final de um dos períodos mais obscuros da nossa história, a alma da advocacia brasileira foi marcada, para sempre, pela covardia e o terror. A nossa jovem democracia não esquece aquele 27 de agosto de 1980, quando uma carta-bomba, endereçada ao presidente da OAB/RJ, Eduardo Seabra Fagundes, causou a morte da secretária da presidência da entidade, Dona Lyda Monteiro.
A Ordem era, naquele momento, uma das mais relevantes e combativas entidades na luta pela legalidade, com memorável atuação na incansável e corajosa defesa dos direitos humanos. O papel desempenhado pela instituição era uma desconfortável pedra no sapato daqueles que jamais souberam utilizar o diálogo como forma de consenso. Deste episódio trágico da história brasileira, fica não só a memória daqueles que tiveram suas vidas ceifadas pelo totalitarismo, mas também a permanente vigília pela defesa da liberdade.
Os responsáveis pelo hediondo crime não foram, até hoje, descobertos. E, é justamente esta impunidade que reafirma a obrigação da OAB de seguir em sua infatigável missão de lutar, acima de tudo, pela justiça em nossa sociedade.
Hoje, presenciamos um momento em que a sociedade brasileira vive um verdadeiro terremoto moral, no qual vemos, diversas vezes, o dinheiro público enchendo ilegalmente bolsos privados, enquanto faltam recursos para serviços básicos à cidadania, como saúde, educação e segurança.
Três décadas depois, a advocacia brasileira segue atuando com brio, cumprindo o dever para o qual fomos talhados: a defesa da sociedade. Aquela carta jamais será esquecida, e a luta pela defesa do Estado Democrático de Direito estará, para sempre, na pauta principal de todas as ações da Ordem.
presidencia@oabrs.org.br
Lá se vão 30 anos que, ao final de um dos períodos mais obscuros da nossa história, a alma da advocacia brasileira foi marcada, para sempre, pela covardia e o terror. A nossa jovem democracia não esquece aquele 27 de agosto de 1980, quando uma carta-bomba, endereçada ao presidente da OAB/RJ, Eduardo Seabra Fagundes, causou a morte da secretária da presidência da entidade, Dona Lyda Monteiro.
A Ordem era, naquele momento, uma das mais relevantes e combativas entidades na luta pela legalidade, com memorável atuação na incansável e corajosa defesa dos direitos humanos. O papel desempenhado pela instituição era uma desconfortável pedra no sapato daqueles que jamais souberam utilizar o diálogo como forma de consenso. Deste episódio trágico da história brasileira, fica não só a memória daqueles que tiveram suas vidas ceifadas pelo totalitarismo, mas também a permanente vigília pela defesa da liberdade.
Os responsáveis pelo hediondo crime não foram, até hoje, descobertos. E, é justamente esta impunidade que reafirma a obrigação da OAB de seguir em sua infatigável missão de lutar, acima de tudo, pela justiça em nossa sociedade.
Hoje, presenciamos um momento em que a sociedade brasileira vive um verdadeiro terremoto moral, no qual vemos, diversas vezes, o dinheiro público enchendo ilegalmente bolsos privados, enquanto faltam recursos para serviços básicos à cidadania, como saúde, educação e segurança.
Três décadas depois, a advocacia brasileira segue atuando com brio, cumprindo o dever para o qual fomos talhados: a defesa da sociedade. Aquela carta jamais será esquecida, e a luta pela defesa do Estado Democrático de Direito estará, para sempre, na pauta principal de todas as ações da Ordem.
presidencia@oabrs.org.br
27/08/2010 10:57