Na noite da última quinta-feira (1º), a Comissão do Jovem Advogado (CJA) realizou em sua página do Instagram a live "Os benefícios da colaboração no início da advocacia: experiências e evidências colaborativas”. 

Você pode acessar a íntegra da live no Instagram CJA/RS (@cja_rs), clicando aqui.

O bate-papo entre a Secretária-Geral da CJA/RS, Júlia Fornari, e a advogada e professora Juliana Ribas tratou sobre os benefícios da colaboração, da humanização da advocacia e da importância de redes de apoio.

Júlia Fornari destacou a importância de tratar sobre o tema e os seus benefícios, tanto para a jovem advocacia quanto para a advocacia em geral. “É necessário enxergar as possibilidades que podemos ter em nossa carreira, principalmente no início, e uma rede de contatos e profissionais que estão ao nosso redor, como colegas, professores. Essa ajuda pode ser decisiva para nos auxiliar para onde nos direcionarmos na advocacia, qual formato inicial, com ou sem sociedade e em como dar os primeiros passos na carreira”, salientou

A palestrante Juliana Ribas agradeceu a oportunidade de participar do evento e refletir sobre colaboração e humanização da advocacia. “É muito importante estar falando sobre esse tema com a Ordem gaúcha e com a Comissão do Jovem Advogado, que desempenha um papel de acolhimento dessa jovem advocacia. É o que se tem de maior referência. É um privilégio aqui no Estado termos esse acolhimento e uma estrutura voltada para o jovem advogado aqui na nossa OAB”, pontuou

Juliana ainda divulgou aos espectadores que será uma das palestrantes do evento “Soft Skills (habilidades humanas) - Como diferencial na nova advocacia”, realizado pela Escola Superior de Advocacia da OAB/RS (ESA/RS) a partir do dia 21 de outubro, e que abordará, de forma mais aprofundada, as questões de colaboração e humanização na carreira e a sua efetivação. 

“Precisamos compreender que é possível ser quem nós somos e demonstrar quem somos para nossos clientes como profissionais dedicados, preocupados, atentos. Enxergamos o cliente, seja ele uma pessoa jurídica ou pessoa física, como ser humano. Quando conseguirmos essa escuta, esse olhar para o outro como ser humano também, a gente se humaniza. É olhar o caso como caso de seres humanos, e a advocacia tem esse dever também”, enfatizou.

Professora em Direito, Juliana ainda pontuou que olhar para o mercado da advocacia, os colegas e os escritórios com um olhar de concorrência é uma escolha de cada profissional. “É possível olhar para esse mercado e procurar pessoas nas quais eu me identifico, escutá-las, entender a sua atuação e verificar complementaridades. Quão bom seria se olhássemos para o outro já desde o início da carreira”, encerrou.