A Comissão da Criança e do Adolescente da OAB/RS (CCA) esteve reunida para tratar da construção de um protocolo que contenha orientações para os interessados em adotar. Na ocasião, estiveram presentes a procuradora de Justiça do Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS), Maria Regina Fay de Azambuja, e da corregedora da Infância e Juventude do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJ/RS) e coordenadora da Coordenadoria da Infância e Juventude do TJ/RS, Nara Saraiva. O encontro ocorreu na seccional gaúcha.

O Tribunal gaúcho divulgou, no ano de 2018, que o Estado possui mais de 600 crianças e adolescentes aguardando para serem adotados e é o terceiro no país em número de acolhidos. O presidente da CCA, Carlos Kremer, falou da aproximação entre as entidades para buscar soluções para as crianças e adolescentes: “É muito importante estarmos próximos e termos sempre um canal de diálogo para termos mais efetividade e celeridade a partir dessa orientação que beneficiará os jovens”, disse.

Segundo Maria Regina, a família é fundamental na vida de todo o ser humano, e alertou que faltam políticas públicas no que tange às adoções: “Existe uma demora nos processos e dificuldade de poder concretizar as adoções e, dessa maneira, as crianças ficam reféns. Temos que trabalhar, de forma conjunta, para buscarmos soluções”, comentou. Na mesma linha, Nara afirmou: “Os vínculos precisam se transformar em algo positivo para as partes e, para isso, precisamos buscar melhorar a vida de todos”, falou.

Também estiveram presentes os membros da CCA: Caroline Ribas Sérgio; Claudia Frota; Dirce de Camargo Longo; Giovana Mazzarola Foppa; Maria Carolina Beltrame Camargo; Sandro Bobrzyk.