Nesta segunda-feira (31), o presidente da OAB/RS, Marcelo Bertoluci, juntamente com a secretária-geral adjunta, Maria Cristina Carrion Vidal de Oliveira, recebeu a Comissão de Greve do TRT4. A pauta do encontro foi a prevista paralisação nacional do Sindicato dos Trabalhadores do Judiciário Federal (Sintrajufe).

O grupo de trabalho do TRT4 veio até a seccional gaúcha informar as medidas que serão tomadas durante o período, para que o jurisdicionado e os advogados não sejam prejudicados. “Vamos exigir o cumprimento mínimo dos serviços garantidos pela lei. O funcionamento será reduzido, mas seguiremos, principalmente, com a realização das audiências”, afirmou o desembargador Luiz Alberto de Vargas.

O magistrado também frisou que durante o período será ampliado o serviço da ouvidoria, e realizada a padronização dos horários de funcionamento das Varas. “Temos um compromisso com a transparência, portanto, será aberto um espaço para que qualquer pessoa possa verificar se ocorrerá a sua audiência ou se haverá atendimento externo”, finalizou.

Bertoluci salientou que a advocacia necessita cobrar uma prestação jurisdicional mínima durante o período de greve. “Precisamos debater e antecipar o problema. Podem contar com a Ordem gaúcha como forma de instrumentalização destas demandas ao CFOAB, para que este assunto possa ser discutido em âmbito nacional”, assegurou o dirigente.

Maria Cristina destacou que “um dos principais problemas são os pequenos escritórios, que dependem do bom andamento jurisdicional e da apreciação dos processos para garantirem os seus honorários, que são as verbas alimentares dos profissionais”.

Também estiveram presentes os conselheiros seccionais Regina Guimarães, Lauro Wagner Magnano e Gustavo Juchem, também presidente da SATERGS; os desembargadores do TRT4, João Paulo Lucena e Luiz Alberto de Vargas; o juiz do TRT4, Maurício Bastos; o presidente da Agetra, Antônio Vicente Martins; e a diretora financeira da ABRAT, Sílvia Lopes Burmeister.

João Henrique Willrich
Jornalista – MTB 16.715