Teve início, nesta segunda-feira (03), a Formação para Mediador Extrajudicial - Lei 13.140/2015, uma realização da Escola Superior de Advocacia da OAB/RS (ESA/RS), em parceria com a Casa de Mediação da OAB/RS. O curso, que segue até o dia 14 de junho, tem como objetivo a formação profissional para o papel de mediador extrajudicial, buscando a resolução de conflitos entre as partes, através de uma nova visão, da escuta ativa e da empatia. 

A diretora-geral da ESA/RS, Rosângela Herzer dos Santos, fez a abertura do curso e salientou a honra e satisfação da Escola de realizar mais um curso para tratar sobre mediação: “A ESA/RS, que tem 35 anos, é a mais antiga Escola Superior de Advocacia dentre todas as Escolas do Sistema do Conselho Federal da OAB. É uma escola que sempre esteve muito atenta, muito aberta  para a temática no que diz respeito à mediação, às negociações, e a todas essas demandas tão importantes que chegam até nós”.

Rosângela também destacou a relevância da Casa de Mediação, primeira dentro do Sistema OAB, através de uma conquista idealizada pelo presidente da Comissão Especial de Mediação e Práticas Restaurativas (CEMPR) da OAB/RS, Ricardo Dornelles, que tornou possível todo esse novo olhar de formação para a advocacia gaúcha: “Como aluna deste curso, destaco que é uma capacitação que muda muito a gente, que faz diferença na vida e no dia a dia de todos. É um curso que transforma como ser humano, como profissional e, principalmente, quem lida, atua e recebe as demandas das outras pessoas, o qual tem a incumbência de atuar como o procurador da parte. Esse olhar tem que ser um olhar de responsabilidade”.

A formação que tinha vagas limitadas, esgotou ainda antes do seu início, por isso, diante da grande procura, a ESA/RS está organizando uma lista de espera para a próxima turma, que tem previsão para iniciar em 28 de junho. Os interessados podem enviar um e-mail para esa@oabrs.org.br.

Após isso, o organizador do curso, Ricardo Dornelles, e coordenador da Casa de Mediação relatou as mudanças na formação, que acontece pela primeira vez em formato online: “Demoramos quase um ano para realizar a formação, pois é um desafio para realizar as dinâmicas, as simulações, mas nos adaptamos e são exatamente esses exercícios que exatamente fixam o conhecimento”.  

Ricardo Dornelles, que tem 20 anos de experiência em mediação, ressaltou, ainda, que, desde o início da pandemia de Covid-19, muitas coisas mudaram, como a forma de trabalho, o olhar, e a mediação se adequou. “Eu era muito contra a mediação online, entendia que ela não seria válida, mas sabemos que nunca se fez tanto na mediação agora no sistema virtual como se tem feito no modelo extrajudicial, então o mercado está se expandindo, e, com a pandemia, a necessidade de aperfeiçoamento ficou latente para o mediador”, apontou.

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