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29.09.2009 22:34
I Conferência Internacional de Justiça Restaurativa atrai grande público
29/09/2009 22:34
http://bit.ly/OKaiO1
Foto: Lauro Rocha - OAB/RS
O evento teve como palestrante o coordenador do Grupo Internacional de Pesquisa em Justiça Juvenil Restaurativa, Lode Walgrave.
A Ordem gaúcha por meio da Comissão Especial de Mediação e Práticas Restaurativas da OAB/RS (CEMPR) promoveu, nesta terça-feira (29), a I Conferência Internacional de Justiça Restaurativa. O evento teve como palestrante o coordenador do Grupo Internacional de Pesquisa em Justiça Juvenil Restaurativa, Lode Walgrave.
A atividade, coordenada pelo presidente da comissão, Ricardo Dornelles, também teve a participação de Dominic Barter, que atuou como intérprete do palestrante. Barter atua, pesquisa e trabalha na área de relações humanas, na qual ensina e desenvolve aplicações de Práticas Restaurativas e Comunicação Não-Violenta, área na qual ministra curso promovido pela OAB/RS, cujo próximo painel acontece nesta sexta-feira (2).
Walgrave, natural da Bélgica, também é diretor do Grupo de Pesquisa em Criminologia Juvenil da Universidade Católica de Leuven, na Bélgica, onde leciona nos campos da delinquência e da justiça juvenil.
O debate, realizado com o auditório lotado, contou com o apoio do Instituto de Criminologia e Alteridade, da Secretaria de Estado da Educação, e da Fase – Fundação de Atendimento Sócio Educativo.
“Casa de Mediação é uma medida que irá fortalecer a Justiça Restaurativa”
Profissionais de diversas áreas tiveram a oportunidade de ouvir de Walgrave experiências sobre os procedimentos específicos adotados em países como Austrália, Nova Zelândia e Bélgica, assim como sobre a participação do advogado nos respectivos casos.
Para o palestrante, países como o Brasil já demonstram iniciativas consistentes no que se refere à implementação e conscientização sobre a Justiça Restaurativa e sua prática.
“Embora recente em comparação com outros países, já há interesse por parte das pessoas e pode-se notar experiências muito boas, como a própria Casa de Mediação. A mediação funciona como uma das técnicas possíveis de serem utilizadas, enquanto a Justiça Restaurativa seria a filosofia do processo como um todo, no meu ponto de vista”, destacou Walgrave.
A Casa de Mediação é um convênio firmado entre a Ordem gaúcha e o Ministério da Justiça, através da Secretaria Nacional da Reforma do Judiciário, para oferecer atendimento para mediação de conflitos junto à comunidade.
A Justiça Restaurativa é um processo que envolve os afetados mais diretamente por um crime, para tentar encontrar maneiras de reparar o dano causado à vítima pela transgressão e evitar a reincidência do ofensor.
Na opinião de Walgrave, a pergunta chave para a Justiça Restaurativa é “O que pode ser feito para diminuir, dentro do possível, os prejuízos causados à vítima?”, e não “Como o ofensor pode sofrer para pagar o dano que causou?”.
O evento foi realizado no dia no auditório da Ordem gaúcha, no 2º andar do novo prédio da entidade. Também participaram da mesa o presidente da Fase, Irany Bernardes de Souza, a vice-presidente da CEMPR, Nelnie Lorenzoni, e o membro Daniel Achutti.
A Ordem gaúcha por meio da Comissão Especial de Mediação e Práticas Restaurativas da OAB/RS (CEMPR) promoveu, nesta terça-feira (29), a I Conferência Internacional de Justiça Restaurativa. O evento teve como palestrante o coordenador do Grupo Internacional de Pesquisa em Justiça Juvenil Restaurativa, Lode Walgrave.
A atividade, coordenada pelo presidente da comissão, Ricardo Dornelles, também teve a participação de Dominic Barter, que atuou como intérprete do palestrante. Barter atua, pesquisa e trabalha na área de relações humanas, na qual ensina e desenvolve aplicações de Práticas Restaurativas e Comunicação Não-Violenta, área na qual ministra curso promovido pela OAB/RS, cujo próximo painel acontece nesta sexta-feira (2).
Walgrave, natural da Bélgica, também é diretor do Grupo de Pesquisa em Criminologia Juvenil da Universidade Católica de Leuven, na Bélgica, onde leciona nos campos da delinquência e da justiça juvenil.
O debate, realizado com o auditório lotado, contou com o apoio do Instituto de Criminologia e Alteridade, da Secretaria de Estado da Educação, e da Fase – Fundação de Atendimento Sócio Educativo.
“Casa de Mediação é uma medida que irá fortalecer a Justiça Restaurativa”
Profissionais de diversas áreas tiveram a oportunidade de ouvir de Walgrave experiências sobre os procedimentos específicos adotados em países como Austrália, Nova Zelândia e Bélgica, assim como sobre a participação do advogado nos respectivos casos.
Para o palestrante, países como o Brasil já demonstram iniciativas consistentes no que se refere à implementação e conscientização sobre a Justiça Restaurativa e sua prática.
“Embora recente em comparação com outros países, já há interesse por parte das pessoas e pode-se notar experiências muito boas, como a própria Casa de Mediação. A mediação funciona como uma das técnicas possíveis de serem utilizadas, enquanto a Justiça Restaurativa seria a filosofia do processo como um todo, no meu ponto de vista”, destacou Walgrave.
A Casa de Mediação é um convênio firmado entre a Ordem gaúcha e o Ministério da Justiça, através da Secretaria Nacional da Reforma do Judiciário, para oferecer atendimento para mediação de conflitos junto à comunidade.
A Justiça Restaurativa é um processo que envolve os afetados mais diretamente por um crime, para tentar encontrar maneiras de reparar o dano causado à vítima pela transgressão e evitar a reincidência do ofensor.
Na opinião de Walgrave, a pergunta chave para a Justiça Restaurativa é “O que pode ser feito para diminuir, dentro do possível, os prejuízos causados à vítima?”, e não “Como o ofensor pode sofrer para pagar o dano que causou?”.
O evento foi realizado no dia no auditório da Ordem gaúcha, no 2º andar do novo prédio da entidade. Também participaram da mesa o presidente da Fase, Irany Bernardes de Souza, a vice-presidente da CEMPR, Nelnie Lorenzoni, e o membro Daniel Achutti.
29/09/2009 22:34