Segundo dirigente, entidade é ré em duas ações judiciais provocadas por decisões gerenciais equivocadas.

O presidente da OAB/RS, Claudio Lamachia, destacou, nesta quarta-feira (28), a importância da profissionalização da gestão da entidade. Conforme o dirigente, a Ordem gaúcha é ré em duas ações judiciais em fase de execução provocadas por decisões gerenciais equivocadas – a primeira trata de uma quebra de contrato, em 1985, com a empresa que fornecia o serviço de notas de expediente para os advogados, e a segunda é de natureza trabalhista, protocolada em 2001 pelo sindicato dos funcionários da entidade, que tiveram direitos subtraídos de forma unilateral.

Lamachia explicou, ainda, que a administração de uma instituição que representa cerca de 80 mil advogados e ocupa hoje privilegiada posição na sociedade requer cautela e responsabilidade. “O planejamento administrativo-financeiro é, sem dúvida, um dos requisitos para que a advocacia não sofra o ônus de eventuais ações ou arque com dívidas inesperadas”, completou.

A compra do edifício-sede da seccional, localizado em Porto Alegre, foi citada por Lamachia como um exemplo de ação que trouxe benefício aos associados e que não comprometeu as finanças da entidade. O prédio foi quitado dentro da mesma gestão (a última parcela foi paga em dezembro de 2009) e utilizando parte dos próprios recursos economizados em aluguéis, cerca de R$ 70 mil mensais.

Segundo balancetes publicados no site da OAB/RS, mesmo com a compra do edifício, que ajudou a elevar o patrimônio da Ordem gaúcha em 125 % durante o triênio 2007/2009, o passivo da instituição foi reduzido em 38,41%, ou seja, foi pago o valor de R$ 11.523.093,74 (onze milhões, quinhentos e vinte e três mil, noventa e três reais e setenta e quatro centavos).