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Ordem gaúcha participa de ato em repúdio ao preconceito e à discriminação

12/11/2010 16:34

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Foto: Paula Demarco - OAB/RS
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Conforme coordenador-geral da Comissão de Direitos Humanos, a entidade não aceita o discurso de minorias, o que existe são grupos sociais vítimas de um discurso do ódio.

Designado pelo presidente da OAB/RS, Claudio Lamachia, o coordenador-geral da Comissão de Direitos Humanos da Ordem gaúcha, Ricardo Breier, prestigiou, na manhã desta sexta-feira (12), o ato de desagravo ao senador Paulo Paim, em repúdio a ofensas neonazistas contra o parlamentar. O encontro, que ocorreu no Espaço de Convergência da Assembleia Legislativa, visa, ainda, reprovar a toda manifestação de preconceito e discriminação.

Presidida pelo deputado Dionilso Marcon, presidente da Comissão de Cidadania e Direitos Humanos da ALRS, o evento também contou com a presença do senador Paulo Paim; do delegado titular da 1º Delegacia de Polícia de Porto Alegre, Paulo Cesár Jardim, que combate o neonazismo no Estado; do coordenador do Centro de Apoio Operacional dos Direitos Humanos do Ministério Público Estadual, Francesco Conti; e do presidente da Comissão de Direitos Humanos do TJRS, Roberto José Ludwig.

Ricardo Breier frisou que a Ordem gaúcha defende a igualdade e não aceita o discurso de minorias. Destacou, ainda, que a Comissão de Direitos Humanos está com um projeto importante, para o ano de 2011, de interiorização da CDH: “O projeto que estamos criando para o ano que vem visa levar a todas as 105 subseções da Ordem no Estado o conhecimento sobre o significado dos direitos humanos. O objetivo é que todas tenham núcleos que direcionam debates sobre o resgate da cidadania a grupos sociais vítimas de um discurso do ódio”.

Em virtude do material neonazista apreendido na semana passada com ameaças ao senador Paim, o delegado Paulo Cesár Jardim destacou o trabalho de acompanhamento permanente da Polícia Civil no combate a esses grupos que defendem a “superioridade da raça branca” e que promovem discriminação e agressão contra homossexuais, negros e judeus, por exemplo.

“Estamos lidando e combatendo uma ideologia do ódio. Para combater esse problema e poder argumentar, precisei aprender sobre a doutrina defendida por eles. Esses grupos neonazistas precisam mostrar sua presença e a forma escolhida por eles é a da violência física e moral”, frisou Jardim.

O encontro também contou com a presença de representes de entidades não governamentais, como Marcelly Marta, presidente da ONG Igualdade RS; e Célio Golin, coordenador da ONG Nuances.

12/11/2010 16:34



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