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Painéis debatem a violência contra mulher para conscientizar a sociedade

27/03/2014 23:27

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No evento da Comissão da Mulher Advogada da OAB/RS foi divulgado que, atualmente, o Estado é que mais registra casos de agressões, sendo que apenas em Porto Alegre existem mais de 23 mil processos sobre o tema.

Nesta quinta-feira (27), a OAB/RS, por meio da Comissão da Mulher Advogada (CMA), promoveu evento com o tema “O olhar interdisciplinar da violência contra a mulher”. No encontro, realizado no Auditório Guilherme Schultz Filho, foram realizados dois painéis que abordaram a temática.

Ao abrir o evento, a secretária-geral adjunta da OAB/RS, Maria Cristina Carrion Vidal de Oliveira, destacou a importância da CMA no âmbito da Ordem gaúcha e da sociedade. “Esta relevância está concretiza pelo fato da Comissão ser permanente na seccional gaúcha desde 2007. Ela se tornou uma protagonista e atuante no debate de assuntos como a Lei Maria da Penha e a defesa dos direitos das mulheres”, afirmou.

A presidente da CMA, conselheira seccional Delma Ibias, frisou que é fundamental que toda a cidadania debata a violência contra a mulher, até mesmo como uma maneira de prevenção e combate. “O Rio Grande do Sul é o Estado que mais registra casos de agressões. É necessário que deixemos essa violência como parte do nosso passado para construir um futuro em que essa brutalidade seja extinta”, apontou.

Em seguida, o primeiro palestrante da noite, o juiz-corregedor de Justiça, Antônio Ceccato, abordou os quase oito anos da Lei Maria da Penha como um marco na história brasileira. “A violência é um mau que não afeta somente os envolvidos, mas também toda uma sociedade, sendo uma forma de desestrutura familiar muito grave. Temos que encarar esse fato com seriedade, pois o país é o sétimo pior em termos de femicídios”, apontou o palestrante, citando que, apenas em Porto Alegre, existem mais de 23 mil processos sobre violência contra a mulher.

A psicóloga Julia Stege Cecconello salientou que muitos dos casos de violência contra as mulheres são decorrência da falta de condições dos agressores de lidar com as suas emoções. “Também temos outros fatores que não são as agressões físicas, como por exemplo, as verbais, que muitas vezes são ainda mais danosas às vítimas”, afirmou a palestrante.

Também estiveram presentes, a presidente da subseção de Não-Me-Toque, Nara Picccinini da Silva; o presidente da subseção de Sobradinho, Vilson Roberto Pohlmann; o presidente da Comissão de Defesa, Assistência e Prerrogativas dos Advogados (CDAP), conselheiro seccional Eduardo Zaffari; a desembargadora do TJRS, Ana Paula Dalbosco; a presidente do IARGS, conselheira seccional Sulamita Santos Cabral; o promotor de Justiça, João Pedro de Freitas Xavier; e a conselheira seccional Neusa Rolin Bastos. 

João Henrique Willrich
Jornalista – MTB 16.715

27/03/2014 23:27



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