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Para CFOAB, prisão de Arruda repõe a ordem, a lei e o bom senso à política brasileira

11/02/2010 18:33

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O presidente nacional da Ordem, Ophir Cavalcante, divulgou nota oficial nesta quinta-feira (11).

O presidente nacional da OAB, Ophir Cavalcante, divulgou, nesta quinta-feira (11), nota oficial para afirmar que a prisão do governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda, decretada pelo STJ, repõe a ordem, a lei e o bom senso à política brasileira.

"A decisão confere esperança à sociedade de que é possível derrotar a corrupção. A prisão do governador José Roberto Arruda pode ser o marco histórico da quebra da impunidade na política brasileira. A Justiça agiu, como é de seu dever", afirmou Ophir.

A prisão preventiva do governador - por obstruir as investigações de inquérito policial sobre denúncias de pagamento de propina à base aliada do governador - foi decretada pelo ministro Fernando Gonçalves e confirmada pela Corte Especial do STJ.

Na avaliação de Ophir Cavalcante, não bastassem as cenas "indecorosas de vídeos" que falam por si, de políticos colocando dinheiro em meias e bolsas, a paralisia que se seguiu estimulou os infratores a obstruir as investigações. "A sociedade brasileira pode, enfim, acreditar que há luz no fim do túnel", disse o dirigente do CFOAB.

Também foi decretada a prisão preventiva do suplente de deputado distrital Geraldo Naves; do ex-secretário de Comunicação do governador, Wellington Moraes; do ex-secretário e sobrinho de Arruda, Rodrigo Arantes Carvalho; de Haroldo Brasil Carvalho, ex-diretor da Companhia Energética de Brasília (CEB); e de Antonio Bento, funcionário público aposentado flagrado pela Polícia Federal quando entregava uma sacola com cerca de R$ 200 mil ao jornalista Edson Sombra, testemunha do inquérito.

Confira a íntegra da nota oficial:

A prisão do governador José Roberto Arruda pode ser o marco histórico da quebra da impunidade na política brasileira. A Justiça agiu, como é de seu dever.

Não bastassem as cenas indecorosas de vídeos que falam por si, mas que não geraram efeito prático, a paralisia que se seguiu estimulou os infratores a obstruir as investigações. A prisão, requerida pelo Ministério Público Federal, decretada pelo ministro Fernando Gonçalves e confirmada pela Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça, repõe a ordem, a lei, o bom senso e confere esperança à sociedade de que é possível derrotar a corrupção.

Não se pede vingança ou linchamento. Apenas Justiça, o estrito cumprimento da lei, dentro do devido processo legal. A sociedade brasileira pode, enfim, acreditar que há luz no fim do túnel.

Ophir Cavalcante
Presidente do Conselho Federal da OAB

Da redação do Jornal da Ordem com informações do CFOAB

11/02/2010 18:33



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