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Rádio OAB/RS: Billie Holiday é destaque na programação

27/11/2015 22:01

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Foto: Juliane Cardoso - Arte

Dona de uma voz rouca e fascinante, Billie Holiday morreu, aos 44 anos, em 1959, no entanto deixou grandes canções jazzísticas como "Summertime", "I"ll be seeing you", "Crazy calls me"

Mesmo após cem anos do seu nascimento, Billie Holliday continua a ser uma das mais belas vozes do jazz e uma das principais referências da canção americana. Lady Day, como era chamada, nasceu em Baltimore, Maryland, em 7 de abril de 1915. A cantora de voz rouca e especial foi definida por um de seus biógrafos como “uma pessoa mais fascinante do que qualquer personagem já criada por romancistas”. Billie Holliday, não era apenas a dona de uma voz única, que misturava melancolia, rouquidão e sensualidade, mas também era uma artista que influenciou os rumos do jazz. No palco, era sinônimo de uma diva e que aprendeu a fazer da voz um requintado instrumento, no qual nunca cantava uma música da mesma forma duas vezes.

Antes dos 18 anos quando começou a gravar na Columbia Records, Billie Holliday passou por momentos terríveis: o pai abandonou a família e ela mal conheceu, o estupro aos 11 anos, a prostituição aos 13, o início de carreira em bares miseráveis, um primeiro casamento péssimo (o segundo seria pior), a iniciação com as drogas pesadas aos 17, e tudo antes de desembarcar em Nova York para gravar seus primeiros discos, acompanhada de grandes músicos de jazz.

Sua primeira gravação foi em 1933, "Your Mother"s Son-in-Law", ajudada pelo então pouco conhecido Benny Goodman. Aos poucos, Billie foi ganhando notoriedade no mundo do jazz e sua ascensão iniciou com o saxofonista Lester Young. Mas foi em 1939, na interpretação de "Strange Fruit", história do linchamento de um negro e uma dura condenação ao racismo em um Estados Unidos ainda segregado, que a consolidou como uma das estrelas do jazz. "God Bless the Child", "Trav 'lin' Light", "Gloomy Sunday", "Lover Man", "Summertime", "I"ll be seeing you", "Crazy calls me", "Body and Soul" são algumas de suas canções mais famosas.

Billie Holiday tinha apenas 44 anos quando morreu, na cama de um hospital de Nova York, e sob prisão domiciliar, em 17 de julho de 1959. O mais recente trabalho sobre a cantora é o livro “Billie Holiday: The musician and the myth”, de John Szwed, lançado em abril deste ano nos EUA.

O programa vai ao ar, diariamente, das 14h às 15h. Para ouvir a programação, basta acessar o site da Rádio da OAB/RS, ou baixar os aplicativos disponíveis para os sistemas IOS e Android, que podem ser obtidos gratuitamente na Apple Store e no Google Play.

Para pedir uma música, ou para que uma banda seja destaque na programação musical, basta, dentro do player da Rádio OAB/RS, deixar sua mensagem no campo “comentários”. Além de notícias jurídicas, atualizadas diariamente e disponíveis 24h por dia, a ferramenta ainda disponibiliza aos ouvintes um repertório musical com 6.576 canções, sendo 2.870 músicas internacionais, 3.535 de MPB e 1.171 de JazzBlues.

Vanessa Schneider
Jornalista 
MTB 17654

27/11/2015 22:01



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