Na tarde desta segunda-feira (16), a diretoria da seccional gaúcha da OAB promoveu mais um encontro para encaminhar demandas de uma subseção à Corregedoria-Geral de Justiça (CGJ). Na ocasião, foram tratadas das pautas levadas pela advocacia de Tapejara.

O vice-presidente da OAB/RS, Jorge Fara, ressaltou a importância do movimento conjunto entre diretoria seccional e subseção para resolver os problemas, por meio do diálogo com a CGJ. “Uma boa conversa, feita de maneira franca e objetiva, pode resolver quase tudo. Graças ao esforço das diretorias das subseções de todo o Rio Grande do Sul e o apoio da diretoria da OAB/RS, temos encontrado soluções para esse momento de tantas dificuldades, em que muitos advogados e advogadas não têm condições para exercerem suas atividades. Também, por isso, inauguramos salas conjuntas em Porto Alegre, Canoas e Santa Maria, para dar aos nossos colegas condições para trabalhar”, pontuou ele.

Representando a subseção de Tapejara, o presidente, Odimar Eduardo Iaskievicz, relatou que as principais dificuldades da advocacia na região estão ligadas à morosidade dos processos, demora para enfrentamento de liminares e dificuldades para dialogar com a magistrada da comarca. “A advocacia e o Judiciário são um mesmo organismo, no qual cada um funciona como uma célula em busca do bem comum. Por isso, buscamos encontrar soluções para os obstáculos que estamos encarando”, comentou ele.

A CGJ foi representada pelo juiz-corregedor Alexandre Pacheco. Ele sugeriu a criação de um projeto de reforço ou apoio para o cartório da comarca e que seja mantido o regime de exceção para sentenças, de forma que os processos possam ser despachados com mais agilidade. A CGJ também se comprometeu a fazer uma avaliação sobre o trabalho do Judiciário na comarca, para buscar mais velocidade no andamento processual.