O vice-presidente da OAB/RS, Jorge Fara, esteve reunido, na manhã desta segunda-feira (28), com membros da diretoria da subseção de Marau para um encontro virtual com a Corregedoria-Geral da Justiça (CGJ) do TJRS, para falar das dificuldades que a advocacia da região enfrenta no Judiciário.

Fara ressaltou a importância dos encontros que a diretoria da OAB/RS vem promovendo para que representantes das subseções possam dialogar diretamente com a CGJ sobre os obstáculos que a advocacia de diversas regiões do Rio Grande do Sul enfrenta. “Os impactos da pandemia, em nossos colegas, são muitos e diversos, mas também lidamos com as dificuldades que já eram conhecidas e que enfrentamos, mesmo antes desse período, como a falta de pessoal no Judiciário, sobretudo no interior do estado. Uma das saídas encontradas por nós, e que tem dado resultado, é colocar lideranças das seccionais para conversar com a CGJ e, juntos, encontrarem soluções. A nossa estratégia é a de apostar no diálogo e na união”, comentou.

Durante o encontro, o presidente da subseção de Marau, Elder Frandalozo, e o vice, Rafael Pastre, relataram que, desde janeiro de 2021, o juiz titular da 2ª Vara Judicial foi promovido e assumiu outra comarca. Desde então, a Vara é atendida apenas por um juiz substituto que vai duas vezes por semana. A Vara tem 11 mil processos.

A Comarca de Marau atende, também, os municípios de Vila Maria, Camargo, Nova Alvorada, Gentil e Nicolau Vergueiro. Conta com duas Varas, um Juizado Especial Cível, um Juizado Especial Criminal, um Juizado Especial Federal e um Juizado da Infância e da Juventude.

O juiz-corregedor do TJRS, Alexandre Pacheco, indicou que, na impossibilidade da nomeação de novos juízes antes do fim do ano, uma solução que pode ser adotada é a da adoção de um regime de exceção para julgamentos de processos, caso necessário.