O Futuro da Advocacia com o Avanço das Tecnologias e a Gestão de Conflitos por meio das Práticas Colaborativas
20/08/2019 12:51
A Comissão Especial de Mediação e Práticas Restaurativas da OAB/RS (CEMPR) promoveu o evento: “O Futuro da Advocacia com o Avanço das Tecnologias e a Gestão de Conflitos por meio das Práticas Colaborativas”. O evento ocorreu na Sala do Conselho Pleno da Ordem gaúcha na tarde da última quinta-feira (15).
A doutora em Direito pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e professora universitária, Roberta Drehmer de Miranda, abordou, em sua fala, o processo de juduciação das demandas sociais e dos movimentos de desjudicialização. “Após se perceber que o poder judiciário estaria com excesso de demandas, passou a se discutir a autoridade judicial e outras possibilidades para resolvermos conflitos. A mediação e a arbitragem também não precisam ser o único instrumento, pois também existem as práticas colaborativas, e a função do advogado é a de promover a negociação. Hoje, temos como efeitos práticos no uso da mediação maior eficácia na resolução de conflitos; objetividade; e satisfação”, afirmou Roberta.
A negociadora e consultora jurídica em estratégia negocial e propriedade intelectual, Camile Souza Costa, iniciou sua palestra traçando um paralelo histórico acerca das novas tecnologias utilizadas ao longo dos tempos, com foco na área jurídica, como é o caso da economia 4D, ou seja, que abrange os âmbitos monetários, cultural, ambiental e social. “Hoje temos a inteligência artificial que pode trabalhar para nós, analisando jurisprudência e que responde em segundos. Apesar das tecnologias que estão auxiliando cada vez mais os profissionais em seu dia a dia o profissional tem habilidade humanas que a máquina, por enquanto, não irá fazer, que são elas: empatia com o nosso cliente e presença no agora; entendimento do que o meu cliente precisa; criatividade e co-criação, no sentido de o advogado trazer a legislação e o cliente suas dúvidas, co-criação de uma solução conjunta; comunicação e colaboração; pensamento estratégico; e conhecimento multidisciplinar”, explica Camile.
Texto e Fotos: Niége Moreira
Assessoria de Comunicação OAB/RS
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