Na última quarta-feira (26), a OAB/RS, através da Comissão da Criança e do Adolescente (CCA), esteve presente ao evento “Acolhimento Familiar”. O encontro foi parte da programação do projeto Semana da Adoção, promovido pelo Ministério Público do RS (MPRS) e pela 11ª Promotoria de Justiça da Infância e da Juventude de Porto Alegre. Os diálogos da noite abordaram detalhes do Programa Família Acolhedora, compartilhando experiências das famílias que aderiram ao acolhimento e dando destaque a mais recente campanha de incentivo ao acolhimento familiar.

O presidente da CCA da OAB/RS, Carlos Kremer, proferiu agradecimentos a todas as instituições envolvidas nas ações e ressaltou a importância do engajamento de todos na campanha “Compartilhe seu amor, seja uma família acolhedora”: “Este título emblemático e convidativo pertence à esta campanha, construída por várias mãos, com o intuito de ampliar o alcance do programa Família Acolhedora. Quero conclamar toda a sociedade a aderir e a impulsionar esta ação”, frisou Kremer. A promotora de justiça do MPRS, Cinara Vianna Braga, parabenizou Kremer pela movimentação da OAB/RS e da CCA em prol do alinhamento e do incentivo à campanha.

A programação seguiu com as falas de representantes do Poder Judiciário, Legislativo Estadual e Municipal de Porto Alegre e de entidades do terceiro setor, todos se colocando à disposição do projeto. Também contou com o painel “Acolhimento familiar: desafios para expansão e reflexões sobre a vinculação afetiva”, dirigido pela Doutora em Serviço Social-PUC/SP e autora do livro “Família Acolhedora – As relações de cuidado e de proteção no serviço de acolhimento”, Jane Valente, que apresentou os detalhes e diferenciais do acolhimento familiar em comparação ao acolhimento institucional.

Família Acolhedora

A Lei da Família Acolhedora (nº 12.520/2019), que regulamenta o programa em Porto Alegre, foi construída a partir de uma iniciativa da CCA da OAB/RS, em conjunto com o Poder Judiciário, Ministério Público e com a Fundação de Assistência Social e Cidadania de Porto Alegre (FASC), e visa a direcionar crianças e adolescentes afastados de seus pais, por determinação judicial, para casas de outras famílias, mantendo-os dentro de um ambiente familiar, em vez de encaminhá-los a uma instituição durante o período de afastamento. As vantagens desse tipo de acolhimento vão, desde um atendimento individualizado dentro de uma família, até mais atenção à organização e reestruturação pessoal e a um melhor desenvolvimento cognitivo.

Acesse aqui o material da campanha “Compartilhe o seu amor, seja uma família acolhedora” e saiba mais detalhes sobre o acolhimento familiar. Compartilhe!