O tradicional evento promovido pelo Movimento de Justiça e dos Direitos Humanos (MJDH) e pela Ordem gaúcha, o Prêmio Direitos Humanos de Jornalismo, teve a sua 39ª edição lançada nesta quinta-feira (22). O ato conduzido pelo presidente da OAB/RS, Leonardo Lamachia, foi o primeiro da história voltado exclusivamente para divulgar a abertura oficial da honraria, sendo marcado por fortes discursos em prol dos direitos humanos e da imprensa. Neste ano, a temática especial aborda a intolerância. 

“É extremamente gratificante fazer parte deste ato que, todos os anos, reforça o debate sobre um assunto de suma importância e que representa uma das principais bandeiras da Ordem gaúcha. Os jornalistas, por meio de seu trabalho, fazem parte do pilar da nossa democracia, e este prêmio reforça o papel da profissão e da imprensa livre e valorizada”, asseverou o presidente da OAB/RS, Leonardo Lamachia.

A vice-presidente da Ordem gaúcha, Neusa Bastos, contextualizou a relevância e tradição do Prêmio, relembrando temas que marcaram edições passadas. “Esta premiação estimula a atuação da profissão voltada para denúncias às violações dos direitos humanos, na busca pela adoção de medidas coletivas”, disse. 

O presidente do Movimento de Justiça e dos Direitos Humanos (MJDH), Jair Krischke, ressaltou o legado de 39 anos da premiação. “Sem jornalismo livre, é impossível falar em direitos humanos. Por isso, é muito importante reconhecer e poder contar com os jornalistas nesta luta para reconhecer e proteger o que é de todos de direito”, salientou.

Sobre o prêmio

O julgamento dos trabalhos será realizado por uma Comissão composta por um integrante de cada entidade promotora e apoiadora. Como premiação serão conferidos troféus aos primeiros classificados e diplomas aos segundos e terceiros lugares, não havendo premiação em dinheiro. A cerimônia de entrega dos prêmios ocorrerá na OAB/RS, no dia 09 de dezembro, a partir das 20h. Haverá, também, transmissão ao vivo no Canal do Youtube da OAB/RS.

Integram a comissão organizadora as seguintes instituições: a Caixa de Assistência dos Advogados do Rio Grande do Sul (CAARS); a Regional Latino-americana da União Internacional dos Trabalhadores da Alimentação (Rel UITA); a Union to Union; e a Associação dos Repórteres Fotográficos e Cinematográficos do Rio Grande do Sul (ARFOC/RS).

Podem participar do Prêmio Direitos Humanos de Jornalismo profissionais e acadêmicos com reportagens ou materiais publicados, dentro do período estabelecido no regulamento, em veículos de comunicação: jornais, revistas, emissoras de rádio, emissoras de televisão e portais de notícias e sites da internet. A distinção tem, também, abrangência internacional (as inscrições se estendem também a jornalistas do Uruguai e da Argentina) e estimula, ano a ano, o trabalho dos profissionais de jornalismo na denúncia de violações pela defesa dos Direitos Humanos.

Os interessados deverão formalizar a participação até o dia 18 de novembro. Para concorrer, é necessário preencher a ficha de inscrição (disponível no site do MJDH: www.direitoshumanosbr.org.br) e seguir as orientações do regulamento. Serão aceitos trabalhos nas categorias: reportagem, fotografia, áudio (rádio e podcast), televisão, jornalismo on-line, crônica, documentário, grande reportagem (livro) e acadêmicos.

Serviço

39º Prêmio Direitos Humanos de Jornalismo

Regulamento e ficha de inscrição: www.direitoshumanosbr.org.br

Inscrições: de 03 de outubro a 18 de novembro

Premiação: 09 de dezembro

Mais informações: (51) 3221-9130 e (51) 99951-2869