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OAB/RS traz para debate o cenário da mulher advogada como protagonista

24/08/2015 17:02

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A oratória e a advocacia, a execução de alimentos no novo CPC e o empoderamento feminino na área jurídica foram destaques na palestra promovida pela Comissão da Mulher, integrando a programação do Mês do Advogado.

Conforme dados de 2013, as mulheres são remuneradas 20% menos em relação aos homens, apenas 10% das cadeiras do Congresso Nacional são ocupadas por mulheres e 9% do PIB brasileiro seria maior se as mulheres obtivessem uma equiparação salarial. Esses foram alguns pontos abordados no painel “A mulher Advogada como Protagonista”, promovido pela Comissão da Mulher Advogada da OAB/RS, na manhã desta sexta-feira (21).

Conduzindo os trabalhos, a presidente da Comissão da Mulher, conselheira seccional Delma Ibias, destacou o compromisso em trazer para debate os temas abordados. “Precisamos pensar e discutir essas questões, para estudarmos e melhorarmos nossa legislação e sociedade”.

A primeira palestra foi sobre a oratória e a advocacia, em que o painelista Anderson Von Heimburg falou sobre as formas de expressão, como a verbal, corporal, facial e por escrito. “Muitas pessoas ficam desconfortáveis em se comunicar, e é necessário treinamento com técnicas para superar a timidez” sugeriu.

Sobre a execução de alimentos no novo CPC, o palestrante Diego Oliveira da Silveira apontou algumas indagações sobre a nova execução de alimentos, como os dispositivos nas execuções de alimentos; a execução sob pena de prisão e penhora; quais os procedimentos e suas peculiaridades; e se os alimentos podem ser fixados em título extrajudicial.

A palestrante Mileine Vargas falou sobre o empoderamento feminino na área jurídica enfatizando a luta por um mundo mais igualitário em 2015, em que as mulheres são detentoras de 60% dos diplomas de graduação no Brasil, mas apenas 4% assumem cargos de liderança. “Preconceito contra a mulher ainda assola o nosso dia a dia, tanto no trabalho quanto na vida pessoal, mas isso não se encerra por decreto e sim por uma mudança cultural, pois precisamos de um mundo mais colaborativo”, afirmou.

Liziane Lima
Jornalista – MTB 14.717

24/08/2015 17:02



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