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OAB Vai à Escola presente em instituição de ensino do bairro Parque dos Maias na Capital

13/07/2009 14:35

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Projeto da Ordem gaúcha utiliza oficinas temáticas para estimular a cidadania.

O Projeto OAB Vai à Escola, da OAB/RS, esteve, na manhã deste sábado (11), na Escola Municipal de Ensino Fundamental João Antônio Satte, no bairro Parque dos Maias, em Porto Alegre.

O objetivo do projeto é levar noções de cidadania a estudantes e comunidades localizadas em zonas de vulnerabilidade social. O projeto prevê a realização de oficinas temáticas com advogados especialistas, que prestam esclarecimentos sobre diferentes assuntos que visam à inclusão social.

Ao abrir o evento, a coordenadora do projeto, a advogada Carmelina Mazzardo, disse que a Ordem gaúcha e suas várias comissões têm muito com o que contribuir no processo de conscientização das populações mais carentes.

A palestra inicial coube ao advogado Roque Soares Reckziegel, da Comissão de Direitos Humanos Sobral Pinto da OAB/RS. Ele enfatizou a importância da escola e da família na construção de uma sociedade melhor. “Esses dois agentes sociais são fundamentais na construção de uma consciência maior sobre direitos e deveres da cidadania”, afirmou para um público formado por pais, alunos e professores.

Recebendo orientações

O passador Olívio Pacini foi à escola buscar orientações sobre seu divórcio e saiu satisfeito com as informações obtidas. “Essas informações me deram segurança para levar a documentação necessária até um advogado”, afirmou Pacini.

A dona de casa Sandra Maria Isaias de Sena, que recentemente passou por um transplante de rim, buscou informações sobre o fim do auxílio doença que recebe do INSS.

A técnica em nutrição, Consuelo de Almeida, tirou dúvidas sobre direitos trabalhistas para o marido e a filha. “Nos dois casos eu saio daqui sem dúvidas”, afirmou Consuelo.

O avanço do CRACK

“Trabalho há 16 anos em escolas municipais e, de cinco anos para cá, este problema é crescente. O relato dos pais e a convivência, especialmente com os alunos adultos usuários da droga, é frequente”, afirmou a professora Helenara de Oliveira.

A professora cita exemplos em que alunos, usuários do crack, cometeram pequenos furtos na escola para adquirir a droga. “Não sabemos como conviver com a violência que é refletida na escola”, desabafou Helenara.

Os integrantes das nove comissões especiais que participaram do projeto na Escola João Antônio Satte foram unânimes quanto à importância da iniciativa da OAB/RS de interagir com as comunidades menos favorecidas, tornando mais acessíveis as noções de direitos e deveres que envolvem a cidadania.

Participaram do projeto, neste sábado, as seguintes comissões e membros: a coordenadora do projeto (Carmelina Mazzardo), a Comissão de Direitos Humanos Sobral Pinto (Roque Soares Reckziegel), a Comissão Especial de Previdência Social (Érica Fabiana Araújo Garcia), a Comissão Especial da Mulher Advogada (Suzana Manay, Rejane Terezinha Dutra Salles, Laura Oliveira Ederich), a Comissão Especial do Jovem Advogado (Jessilena Alano Etcheverry), e a Comissão Especial de Mediação e Práticas Restaurativas (Lucimar Zanella e Carlos Eduardo Espindola de Freitas).

13/07/2009 14:35



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