O presidente em exercício da OAB/RS, Jorge Luiz Dias Fara, acompanhou a subseção de Bagé,em uma audiência virtual, com o juiz-corregedor do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS), Max Akira Senda de Brito. O encontro ocorreu na tarde desta quinta-feira (04) por videoconferência.

O motivo da reunião foi o de uma série de demandas da advocacia bageense que precisavam ser levadas até o juiz-corregedor responsável pela região. A primeira delas diz respeito à falta de um magistrado na 3ª Vara Cível da Comarca. Conforme explicou o presidente da subseção, Marcelo Godinho, o caso é urgente, pois a terceira vara é a que possui o maior número de processos entre as varas de Bagé.

O juiz, Max Akira, deu uma boa notícia aos advogados sobre o caso. Um edital de remoção está previsto para ser publicado no fim do mês, dessa forma, um novo magistrado será nomeado para atuar na 3ª Vara e, em breve, estará trabalhando na Comarca.

Além disso, a audiência teve outras pautas debatidas. Fara e Godinho falaram sobre as dificuldades que a advocacia está enfrentando na comunicação com as varas e com os juízes. Os e-mails enviados não estão sendo respondidos pelos servidores e magistrados das subseções, especialmente os de Bagé e de São Gabriel. Os dirigentes também requisitaram mudanças no método de atendimento dos advogados nos foros de Bagé, alegando os problemas que o sistema de fichas traz, pois ele é muito mais lento e desorganizado que o sistema de agendamento usado anteriormente.

Atento aos relatos, o juiz afirmou que vai reiterar os pedidos no expediente do TJRS e lembrou que existe uma orientação da corregedoria aos magistrados, determinando que o prazo máximo de resposta é de 24h após o recebimento da solicitação de agendamento do advogado. Dessa forma, Max solicitou que a Ordem formalizasse um pedido de providências sobre juízes que não estão seguindo a orientação.

Em nome da seccional, Fara reforçou o espírito de colaboração entre as instituições, citando a fala do presidente Breier na solenidade de abertura do Ano Judiciário 2021: “O diálogo é fundamental entre a OAB/RS, suas subseções e a magistratura, pois, só assim, será possível atender, da melhor forma, as demandas da advocacia de cada região do Estado”, disse.