No último dia do mês, a OAB/RS encerra sua campanha do Setembro Amarelo, trazendo a última postagem sobre a temática da  saúde mental. A discussão e abordagem do tema não se encerra por aqui, afinal, a CAA/RS da Ordem gaúcha traz, semanalmente em seu portal, diversos assuntos relacionados à saúde mental da advocacia. Além do mais, os advogados e as advogadas que necessitam de atendimento psicológico e psiquiátrico encontram, na CAA/RS, todo o suporte para o enfrentamento dos resultados estressores da profissão. 

No texto de encerramento do Setembro Amarelo, o transtorno tratado será o obsessivo-compulsivo, mais conhecido como TOC. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 4 milhões de brasileiros vivem com algum TOC. A entidade diz, ainda, que a doença está entre as dez maiores causas de incapacitação no mundo. 

É comum a utilização da sigla TOC para apontar pessoas que, de modo exagerado, buscam simetria, organização, limpeza, entre outros. Porém, a doença é resultado principalmente de uma rotina estressante que podem resultar em ações incontroláveis. 

Segundo DSM-5, o TOC é caracterizado por obsessões; compulsões ou por ambas. Para o Manual, obsessão é determinada por pensamentos, impulsos ou imagens recorrentes e persistentes que, em algum momento, durante a perturbação, são experimentados como intrusivos e indesejados e que, na maioria dos indivíduos, causam acentuada ansiedade ou sofrimento. Já a compulsão é caracterizada por comportamentos repetitivos (como lavar as mãos, organizar, verificar) ou atos mentais (orar, contar ou repetir palavras em silêncio), o indivíduo se sente compelido a executar uma resposta a uma obsessão ou executar de acordo com regras que devem ser rigidamente aplicadas. 

O DSM-5 diz que muitos indivíduos com TOC possuem crenças disfuncionais, que podem incluir senso aumentado de responsabilidade e tendência a superestimar uma ameaça; perfeccionismo e intolerância à incerteza; e importância excessiva dos pensamentos (como acreditar que ter um pensamento proibido é tão ruim quanto executá-lo) e necessidade de controlá-los. 

O Manual faz um alerta importante, trazendo que as obsessões não são prazerosas ou experimentadas como voluntárias, mas são intrusivas e indesejadas, além de causarem grande sofrimento ou ansiedade na maioria das pessoas. 

É importante alertar que, apesar dos sintomas, somente quem pode dar o diagnóstico para qualquer doença mental é um psiquiatra ou um psicólogo, que atende o paciente e sabe indicar o procedimento correto. 

Conheça o serviço de atendimento à saúde mental da CAA/RS

A CAA/RS atua com promoção, prevenção, proteção e recuperação da saúde da advocacia. Em seu hotsite exclusivo, é possível consultar diversos assuntos relacionados à saúde mental. Além do mais, a CAA/RS oferece à advocacia gaúcha um programa de saúde mental, com consultas de R$39, que permite atendimento 7 dias por semana, 24h por dia, serviço de psiquiatria e um portal voltado ao tema.

Saiba mais em:  https://www.caars.org.br/saudemental