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Como ativar a mentalidade realizadora para superar momentos de crise foi tema de palestra da CEAC

01/04/2021 18:17

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Mudar a maneira como enxergamos os cenários, principalmente em momentos de crise, pode fazer toda a diferença para o desfecho de uma situação. Em um evento online, na noite da quarta-feira (30), a Comissão Especial da Advocacia Corporativa (CEAC) abordou a mentalidade realizadora e as maneiras de desenvolvê-la, tanto em situações da vida profissional, quanto pessoal.

A presidente da CEAC, Ana Carolina Tavares Torres, ressaltou que a demanda veio da própria advocacia, o que demonstra o interesse sobre as habilidades comportamentais exigidas atualmente no mundo corporativo: “O século XX tinha o pensamento do fazer, do técnico, do especialista, já o século XXI tem nos mostrado ser o do sentir, do emocional. É fundamental agir com o pensamento racional e inteligente, baseado na gestão adequada das nossas emoções, ou seja, ter inteligência emocional”, afirmou.

A integrante da CEAC e organizadora do evento, Yaskara Goltz, frisou dois pontos da palestra: leveza e inspiração. “Mais do que nos dar uma receita de bolo, que não existe, Lúcia tem a capacidade de nos inspirar com a sua fala e com o conhecimento que nos traz. Com certeza nos inspira a ativar a mentalidade realizadora que todos temos, mas que nem todos conseguem acessar”, pontuou.

Mentalidade realizadora x mentalidade de escassez

A psicóloga Lúcia Petrucci de Melo explicou o que é a mentalidade e como ela se desenvolve: “A mentalidade é a nossa maneira de pensar. Desde que a gente nasce, tudo que a gente vê, ouve, cheira, toca é absorvido pelo nosso cérebro, que organiza as informações e gera interpretações para dar sentido a tudo isso”.

Segundo Lúcia, existe a mentalidade de escassez, que é baseada na percepção mais intensa de toda ausência ou falta: “Sempre falta algo: tempo, oportunidade, local, dinheiro. Sabemos que a mentalidade de escassez é a predominante em 80% da população mundial”, ressaltou.

Já a mentalidade realizadora é o oposto disso, afirma Lúcia. “É a visão de mundo de suficiência, não como uma medida quantitativa, mas como um saber mais subjetivo, único, daquilo que é suficiente para cada um, que nos completa, do que tem no mundo que faz sentido para o nosso senso de realização”, diferenciou.

A palestrante ressaltou, ainda, que é possível mudar o modo de pensar: “A boa notícia é que o nosso cérebro tem boa plasticidade, ou seja, capacidade de mudar a sua estrutura de funcionamento ao longo da vida. Gosto de trabalhar a mentalidade realizadora como uma habilidade que podemos desenvolver, ajustar e aperfeiçoar”, afirmou.

Como mudar

E como nutrir essa mentalidade realizadora e reeducar nosso cérebro? A psicóloga afirma que existem quatro grandes forças fundamentais para esse exercício: empatia, curiosidade, criatividade e navegação.

Empatia para reduzir o julgamento e aumentar a curiosidade. Com esses dois pontos fortalecidos a gente consegue ativar a criatividade. E, por fim, a navegação, pois somente após criar opções novas, entender o cenário sem julgamento e ter curiosidade para explorar a situação, é que vou conseguir escolher o melhor caminho a seguir e direcionar as ações que vão gerar os resultados esperados. Acredito que, estimulando essas forças, abrimos espaço para um mundo de oportunidades em qualquer cenário crítico”, assegurou.

Os debates seguiram durante o evento com a palestrante respondendo aos questionamentos do público. Também participou do evento o vice-presidente da CEAC, Marcos Pedroso Neto. Acesse a íntegra da palestra online:

01/04/2021 18:17



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