As transformações tecnológicas vêm interferindo nas relações das pessoas físicas e jurídicas. Não há como negá-las, e, cada vez mais, se faz necessário o aprofundamento das discussões sobre essa temática. Nesse contexto, a Comissão Especial de Direito Imobiliário da OAB/RS (CEDI) realizará, no dia 13 de abril, a partir das 19h, o webinar “VI Talk Imobiliário: A prova cível e as transformações tecnológicas - limites e possibilidades”. A programação será transmitida pela plataforma Zoom e também pelo canal da OAB/RS no YouTube.

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O evento debaterá as possibilidades probatórias a partir do olhar nas novas tecnologias e no direito imobiliário. “O intuito deste encontro é o de contribuir com a discussão a respeito do uso das tecnologias no processo judicial, por exemplo, como devem ser realizados armazenamentos e quais são os riscos que enfrentamos de fraude e a admissão de conteúdo virtual como meio para o convencimento do juiz”, justifica Daiana Staudt, vice-presidente da CEDI da OAB/RS e coordenadora do evento.

O palestrante convidado para a ocasião será Luis Alberto Rechelt, Mestre e Doutor em Direito pela UFRGS, professor nos cursos de graduação e pós-graduação da PUC-RS, membro do Instituto Brasileiro de Direito Processual, da Associação Brasileira de Direito Processual Constitucional e procurador da Fazenda Nacional em Porto Alegre. A Comissão de Direito da Tecnologia e Inovação da OAB/RS (CDTI) também contribuirá com o debate, trazendo a presença de seu presidente, Filipe Mallmann.

O presidente da CEDI, Ricardo Vogt, observa que, nos últimos anos, o uso dos meios digitais tem se mostrado em crescente expansão. Todas as mudanças ocorridas até agora não eximiram os advogados e as advogadas da necessidade de adequação à essa realidade: “O cotidiano mudou muito, e a lei sempre acompanha as evoluções. O que se busca com esse evento é justamente discutir, junto à CDTI, quais são os limites da tecnologia dentro do processo, o quanto ela pode ser benéfica, qual o teor de sua segurança e o quanto é necessário evoluir, pois sabemos que, nesse cenário, algumas coisas ainda carecem de validação”, concluiu.