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Repercussões da Inteligência Artificial na advocacia e no Judiciário em debate no II OAB Digital Summit

04/11/2020 15:42

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A celeridade nos processos é uma das principais demandas da advocacia em relação ao judiciário. O uso de ferramentas digitais na áreavem ganhando força, pois se mostra como um dos caminhos pelos quais passa a possibilidade de o processo jurídico ser mais ágil. Para debater essa temática, o painel As Repercussões da Inteligência Artificial na Advocacia e no Sistema Judiciário Brasileiro, faz parte da programação especial do II OAB Digital Summit.

Participe do II OAB Digital Summit!

Maior agilidade para advogados e advogadas trabalharem significa mais efetividade na resolução dos problemas da sociedade. O painel, que está previsto para iniciar às 20h20 da próxima sexta-feira (6), contará com três nomes com muito a contribuir:Luiz Nonenmacher – Cientista de dados na POAtek;Fausto Vanin – Fellow do Social Good Brasil e consultor de negócios na Odabá; e Rafael Pontes de Miranda – Diretor de Inovação e Tecnologia da Escola Superior da Advocacia da OAB Nacional.

Ao adiantar um pouco de sua fala no evento, Rafael Pontes de Miranda explica que já é possível falar de avanços tecnológicos no Direito sem ficarmos presos somente a virtualização dos processos. Já há, por exemplo, ferramentas de solução de conflito online, as ferramentas de análise e classificação de processos e atos e, mais recentemente, durante o período da pandemia, audiências sendo realizadas online.

De acordo com Miranda, é importante destacar que o uso geral de ferramentas tecnológicas e o de inteligência artificial não são a mesma coisa. “O uso da inteligência artificial é apenas um pedaço da capacidade e utilidade dos avanços tecnológicos no direito. É, certamente, o que desperta maior curiosidade nas pessoas, mas também é o de maior dificuldade de implementação”, comenta.Ele também avalia queainda estamos começando a descobrir formas de aplicar a inteligência artificial na advocacia e no Judiciário, bem como “é preciso cautela em certas aplicações, pois existem valores consagrados no direito que precisam encontrar guarida nesse ‘novo mundo’. Não basta a celeridade trazida pelo uso da I.A., é preciso segurança e prestação jurisdicional efetiva. Como tenho abordado, teorias clássicas do direito precisarão ser revistas para receber novos formatos de atos jurídicos”, aponta Miranda.

Para ele, a questão não gira em torno da possibilidade do uso de inteligência artificial, mas de quando começaremos a ver mais ferramentas do tipo. “Não ha dúvida que avanços acontecerão. Difícil é precisar em quanto tempo as soluções serão possíveis e quais serão aceitas. A depender dessas duas variáveis, os impactos podem ser em sua maioria positivos ou negativos. Precisaremos escolher caminhos razoáveis. A advocacia precisa participar ativamente do debate sobre a utilização de determinadas ferramentas no contencioso judicial. Só assim poderemos construir um cenário positivo para a maioria dos operadores do direito”, finaliza

Para aprender mais sobre o tema e ouvir diversos outros grandes palestrantes da área, não perca tempo e se inscreva no II OAB Digital Summit!

eproc

No Judiciário gaúcho, graças a um pleito da OAB/RS, o sistema eproccoloca em prática um processo eletrônico ágil e organizado para melhorar o trabalho da advocacia. E a própria Ordem gaúcha disponibiliza a série de vídeos eproc em 8 minutos, para orientar advogados e advogadas sobre o uso da ferramenta que já foi tema de um painel na primeira edição do OAB Digital Summit.

04/11/2020 15:42



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